domingo, 12 de maio de 2013

Ideias amorfas golpeiam minha cabeça.

Cravejam,
sem dó,
de sementes estéreis minha caixa preta de escuridão perdida
cortada por flashes.

Tento anotar algumas delas,
mas nem todas formam frases.

Escrevo mesmo assim,
desconexamente
uma cusparada de ideias aleijadas.

Me frustro,
Desisto.

Apago a luz
                   [Mas apagar a luz não desliga o pensamento.

2 comentários:

  1. Luiza, acabei descobrindo teu blog por um post no Face de uma amiga. Creio que meus +1 já deixaram claro o quanto gostei da tua escrita - a cada poema que lia ficava mais impressionado. O fechamento dos teus poemas é sensacional, sempre escapando das mãos, ou do pensamento. Esteja certa que irei acompanhar o que vem por aí. Já adicionei um link para o teu blog no meu.

    A tua constatação, brutal, tem ares de verdade inevitável - apagar a luz não desliga o pensamento, por mais que quiséssemos que fosse assim.

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  2. nossa, não tinha visto teu comentário e nem nada até hoje - te peço desculpas! muito obrigada pelos elogios, fico extremamente contente que o que tenho feito seja apreciado como tu apreciaste. obrigada mais uma vez!!

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