domingo, 19 de maio de 2013

e eu
que me via tao grande
e forte
e livre,
tão mulher

me vejo apequenada dentro do teu abraço.

me vejo sozinha
frágil
esquecida,
tão menina
sem os teus cuidados.

me enxergo feia quando não sob teus olhos
me dou por perdida se não seguindo teus passos

eu,
logo eu
entregue não só à minha instabilidade
mas à inconstância da nossa existência

imersa
não só nas minhas próprias incertezas
mas em toda incerteza que uma cumplicidade comporta

e o alicerce da minha calma
acaba por ser
o frenesi em si




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